Revoltante e vergonhoso
“Não ponha fé no que as estatísticas dizem até que você tenha considerado cuidadosamente o que elas não dizem” (William W. Watt)
Costuma-se dizer que a Estatística é a arte de mentir, com precisão, através dos números. As estatísticas, assim como as notícias plantadas, são ferramentas poderosas de convencimento e de influência. Essas artimanhas para engabelar a população têm ocorrido amiúde no Brasil.
Ultimamente, sempre que surge um escândalo envolvendo direta ou indiretamente o governo federal, as pesquisas apontam um crescimento da popularidade do presidente da república ou a “re-descoberta” de mais um poço de petróleo na bacia de Santos ou, ainda, o crescimento do PIB além do esperado.
Uma nova pesquisa do Datafolha revela que a popularidade do presidente atingiu 64% no mês de setembro. O momento é bem oportuno para alavancar a candidatura dos aliados do governo federal.
Do outro lado da moeda, não há nenhuma pesquisa em andamento com o objetivo de revelar como se sente a população do Estado do Rio de Janeiro, que está convivendo com as tropas federais instaladas em “currais” eleitorais dominados por traficantes e milícias. De que adianta cantar loas à popularidade do presidente brasileiro se um Estado inteiro está dominado pela bandidagem?
É revoltante e vergonhoso ter de ouvir do presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro que o eleitor, para sua própria segurança, deve saber votar e manter-se calado (leia aqui).
"Temos a certeza de que, retiradas as tropas dali, é lógico que o traficante vai voltar, o miliciano vai voltar. O que se procura transmitir é que os eleitores podem ter certeza que, se houver a necessidade de uma volta a um local já ocupado, as forças estão preparadas para isso. Isso é o mínimo que se pode fazer para ofertar uma segurança relativa, porque segurança absoluta nenhum de nós teria coragem de dizer", afirmou Alberto Motta Moraes, presidente em exercício do TRE do Rio de Janeiro.
Essa declaração, pelo menos, foi sincera e mostra que a segurança da população do Estado do Rio de Janeiro, principalmente a da capital está, em parte, garantida somente em eventos de interesses políticos.
Foi assim no PAN em 2007 e será, assim, em 5 de outubro de 2008 – dia das eleições municipais.
Costuma-se dizer que a Estatística é a arte de mentir, com precisão, através dos números. As estatísticas, assim como as notícias plantadas, são ferramentas poderosas de convencimento e de influência. Essas artimanhas para engabelar a população têm ocorrido amiúde no Brasil.
Ultimamente, sempre que surge um escândalo envolvendo direta ou indiretamente o governo federal, as pesquisas apontam um crescimento da popularidade do presidente da república ou a “re-descoberta” de mais um poço de petróleo na bacia de Santos ou, ainda, o crescimento do PIB além do esperado.
Uma nova pesquisa do Datafolha revela que a popularidade do presidente atingiu 64% no mês de setembro. O momento é bem oportuno para alavancar a candidatura dos aliados do governo federal.
Do outro lado da moeda, não há nenhuma pesquisa em andamento com o objetivo de revelar como se sente a população do Estado do Rio de Janeiro, que está convivendo com as tropas federais instaladas em “currais” eleitorais dominados por traficantes e milícias. De que adianta cantar loas à popularidade do presidente brasileiro se um Estado inteiro está dominado pela bandidagem?
É revoltante e vergonhoso ter de ouvir do presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro que o eleitor, para sua própria segurança, deve saber votar e manter-se calado (leia aqui).
"Temos a certeza de que, retiradas as tropas dali, é lógico que o traficante vai voltar, o miliciano vai voltar. O que se procura transmitir é que os eleitores podem ter certeza que, se houver a necessidade de uma volta a um local já ocupado, as forças estão preparadas para isso. Isso é o mínimo que se pode fazer para ofertar uma segurança relativa, porque segurança absoluta nenhum de nós teria coragem de dizer", afirmou Alberto Motta Moraes, presidente em exercício do TRE do Rio de Janeiro.
Essa declaração, pelo menos, foi sincera e mostra que a segurança da população do Estado do Rio de Janeiro, principalmente a da capital está, em parte, garantida somente em eventos de interesses políticos.
Foi assim no PAN em 2007 e será, assim, em 5 de outubro de 2008 – dia das eleições municipais.
Foto G1
Resta ao cidadão carioca torcer para que 2010 (eleições presidenciais), 2012 (eleições municipais), 2014 (Copa do Mundo de Futebol e eleições presidenciais), 2016 (eleições municipais e Olimpíadas) e, assim por diante, cheguem o mais rapidamente possível, para minimizar a violência desenfreada que é uma cruel realidade no Estado e no resto do país.
A que ponto nós chegamos!
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