Palavras desnecessárias
É inaceitável a forma como o governador do Estado do Rio de Janeiro expressou a sua indignação com a ausência de seis médicos no plantão do hospital estadual Getúlio Vargas, no dia de ontem. “Vagabundos” e “safados” foram os termos usados por Sérgio Cabral, em discurso durante a inauguração da 14ª UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), na Ilha do Governador (leia aqui).
A falta ao trabalho, sem justificativa, desses funcionários merece punição quer na forma de desconto dos seus provimentos, reprimenda formal por parte de seus superiores e, até mesmo, demissão ou exoneração. O que não pode ocorrer é um governante vir a público e utilizar palavras chulas contra quem quer que seja. É por demais desrespeitoso.
Eu fico imaginando se a população do Estado do Rio de Janeiro resolvesse também demonstrar a sua indignação dessa maneira. Motivos não faltam. A segurança pública, por exemplo, que é obrigação do governo estadual é precária. Morrem, anualmente, no Estado do Rio de Janeiro 10000 brasileiros graças à violência. E de quem é a responsabilidade?
É uma pena que no Brasil não exista nenhum instrumento legal para atrelar as promessas de campanha às ações do governo, depois que o candidato é eleito. Talvez seja essa a medida mais importante a ser incluída na próxima reforma política.
A falta ao trabalho, sem justificativa, desses funcionários merece punição quer na forma de desconto dos seus provimentos, reprimenda formal por parte de seus superiores e, até mesmo, demissão ou exoneração. O que não pode ocorrer é um governante vir a público e utilizar palavras chulas contra quem quer que seja. É por demais desrespeitoso.
Eu fico imaginando se a população do Estado do Rio de Janeiro resolvesse também demonstrar a sua indignação dessa maneira. Motivos não faltam. A segurança pública, por exemplo, que é obrigação do governo estadual é precária. Morrem, anualmente, no Estado do Rio de Janeiro 10000 brasileiros graças à violência. E de quem é a responsabilidade?
É uma pena que no Brasil não exista nenhum instrumento legal para atrelar as promessas de campanha às ações do governo, depois que o candidato é eleito. Talvez seja essa a medida mais importante a ser incluída na próxima reforma política.
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