Impunidade - o x da questão
Acabar com a separação entre polícias Civil e Militar, reforçar os trabalhos das Corregedorias, mudar os registros de "autos de resistência" e "resistência seguida de morte" e aumento de salários dos policiais são algumas das recomendações do relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado nesta segunda-feira.
O relatório aponta o Brasil - com aproximadamente 48 mil mortes por ano – como um dos países que detém uma das maiores taxas de homicídios no mundo.
Os políticos, a polícia, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e a população brasileira são duramente criticados.
O documento só se esqueceu de citar o x da questão: a impunidade.
A escalada da violência é a conseqüência imediata da impunidade no Brasil e o exemplo, na maioria das vezes, vem de cima. As inúmeras CPIs do Congresso, assistidas ao vivo e à cores, fizeram um barulho danado, mas as punições foram mínimas, se é que realmente elas aconteceram.
Os políticos, então, esses não são pegos de jeito nenhum, inclusive porque a imunidade parlamentar lhes confere o direito de sair dando "carteirada" a torto e a direito, sem que nenhuma punição os pegue pelo pé.
A população brasileira que será “obrigada” a votar em outubro não possui sequer o direito de saber qual candidato responde a algum processo. Candidatos esses que depois de eleitos terão a responsabilidade - no caso dos vereadores – de legislar sobre assuntos de interesses locais. A raposa tomando conta do galinheiro!
O presidente do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro, Roberto Wider, rebateu o relatório divulgado pela ONU:
"É muito fácil fazer críticas de longe, dentro de posições teóricas sobre como deveria ser. Era preciso que ele viesse ao Rio, conhecesse as nossas dificuldades e, principalmente, a seriedade com que queremos enfrentar os problemas”.
Sem comentários!
O relatório aponta o Brasil - com aproximadamente 48 mil mortes por ano – como um dos países que detém uma das maiores taxas de homicídios no mundo.
Os políticos, a polícia, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e a população brasileira são duramente criticados.
O documento só se esqueceu de citar o x da questão: a impunidade.
A escalada da violência é a conseqüência imediata da impunidade no Brasil e o exemplo, na maioria das vezes, vem de cima. As inúmeras CPIs do Congresso, assistidas ao vivo e à cores, fizeram um barulho danado, mas as punições foram mínimas, se é que realmente elas aconteceram.
Os políticos, então, esses não são pegos de jeito nenhum, inclusive porque a imunidade parlamentar lhes confere o direito de sair dando "carteirada" a torto e a direito, sem que nenhuma punição os pegue pelo pé.
A população brasileira que será “obrigada” a votar em outubro não possui sequer o direito de saber qual candidato responde a algum processo. Candidatos esses que depois de eleitos terão a responsabilidade - no caso dos vereadores – de legislar sobre assuntos de interesses locais. A raposa tomando conta do galinheiro!
O presidente do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro, Roberto Wider, rebateu o relatório divulgado pela ONU:
"É muito fácil fazer críticas de longe, dentro de posições teóricas sobre como deveria ser. Era preciso que ele viesse ao Rio, conhecesse as nossas dificuldades e, principalmente, a seriedade com que queremos enfrentar os problemas”.
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