27 de setembro de 2008

Falou demais!

O velho ditado “em boca fechada não entra mosca” caiu como uma luva no episódio envolvendo o governador do Estado do Rio de Janeiro.
Sérgio Cabral, ao chamar de “vagabundos” e “safados” os médicos que faltaram ao plantão no Hospital Getúlio Vargas no último final de semana, não podia imaginar que a população do Estado tomasse conhecimento – assim espero – de que é atendida por médicos contratados através de cooperativas para baratear a mão-de-obra.
"Os médicos no Rio são como bóias-frias. Tem várias cooperativas que a gente nem conhece. O governador falou no início do governo que ia reformular isso, contratar mais médicos, mas nada foi feito", afirmou a presidente do Cremerj.
E pelo visto, o governo do Estado não possui controle sobre a terceirização da saúde.
"Nenhum outro Estado atingiu a gravidade do Rio em termos de terceirização dos médicos. A federação vai fazer um levantamento das cooperativas contratadas pelo Estado. Não sabemos quantas são, quais são, se estão regulares. É uma caixa preta", disse Sami Jundi, presidente da Federação Nacional dos Médicos.
O episódio pode ter outro desdobramento: a paralisação a partir da próxima semana em todos os hospitais estaduais.
Esta aí um fato que poderia ser evitado se no Brasil houvesse meios legais de punir o governante por má gestão do dinheiro público.

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