Ginástica artística feminina na final!
Mais uma vez as meninas brasileiras da ginástica artística não conseguiram dominar o nervosismo na apresentação em seus respectivos aparelhos. Nas barras pararelas, Ana Cláudia machucou a mão e caiu na aterrissagem. Na trave, Laís caiu quando se preparava para finalizar a sua série, como também Daniele Hipólyto ao tentar dar uma pirueta.
Embora as nossas ginastas tenham conseguido um feito inédito ao se classificar, por equipe, para as finais da ginástica artística, novamente fica aquela perguntinha que não quer calar: por que tantos atletas brasileiros de excelente nível - e muitas vezes favoritos em suas provas – se descontrolam e decepcionam?
Em Sidney foi a vez da seleção feminina de voleibol. O jogo da semifinal estava ganho pelas brasileiras, principalmente porque elas eram superiores às adversárias, mas perderam de uma forma ridícula. A explicação geral foi nervosismo no momento decisivo.
Realmente não deve ser fácil encarar tamanha responsabilidade, mas acho que não é apenas o nervosismo, que impede os nossos atletas de se apresentarem a contento.
O fato do nosso país não dar a mínima atenção ao esporte, ao longo dos anos que antecedem às Olimpíadas, deve falar mais alto. Deve travar os nossos atletas.
Eu, pelo menos, teria esse raciocínio: por que sou cobrada a representar bem o meu país num evento esportivo da magnitude de uma Olimpíada, se na minha terra não existe uma política responsável voltada para o esporte? Quer dizer que eu sou importante somente no momento de passar ao mundo a imagem de que, no Brasil, o esporte é valorizado?
E não me venham com aquela velha história de que os atletas ficam pensando no povo brasileiro, tão sofrido, no momento das decisões e que uma medalha traria alegria a nossa gente, por que a grande maioria dos brasileiros não está nem aí para as Olimpíadas.
Portanto, vou continuar torcendo para que os nossos atletas tenham sucesso, como prêmio individual pelo sacrifício e dedicação e não porque precisam trazer medalhas para o país.
Outras informações sobre o desempenho da equipe feminina de ginástica artística em Pequim, clique aqui.
Embora as nossas ginastas tenham conseguido um feito inédito ao se classificar, por equipe, para as finais da ginástica artística, novamente fica aquela perguntinha que não quer calar: por que tantos atletas brasileiros de excelente nível - e muitas vezes favoritos em suas provas – se descontrolam e decepcionam?
Em Sidney foi a vez da seleção feminina de voleibol. O jogo da semifinal estava ganho pelas brasileiras, principalmente porque elas eram superiores às adversárias, mas perderam de uma forma ridícula. A explicação geral foi nervosismo no momento decisivo.
Realmente não deve ser fácil encarar tamanha responsabilidade, mas acho que não é apenas o nervosismo, que impede os nossos atletas de se apresentarem a contento.
O fato do nosso país não dar a mínima atenção ao esporte, ao longo dos anos que antecedem às Olimpíadas, deve falar mais alto. Deve travar os nossos atletas.
Eu, pelo menos, teria esse raciocínio: por que sou cobrada a representar bem o meu país num evento esportivo da magnitude de uma Olimpíada, se na minha terra não existe uma política responsável voltada para o esporte? Quer dizer que eu sou importante somente no momento de passar ao mundo a imagem de que, no Brasil, o esporte é valorizado?
E não me venham com aquela velha história de que os atletas ficam pensando no povo brasileiro, tão sofrido, no momento das decisões e que uma medalha traria alegria a nossa gente, por que a grande maioria dos brasileiros não está nem aí para as Olimpíadas.
Portanto, vou continuar torcendo para que os nossos atletas tenham sucesso, como prêmio individual pelo sacrifício e dedicação e não porque precisam trazer medalhas para o país.
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