Bem-vindo ao “bando de loucos” !
“Ronaldo Fenômeno” e seus patrocinadores deram uma cartada de mestre. A contratação do craque pelo Corinthians foi uma espetacular jogada de marketing com o objetivo de limpar a imagem do jogador, após o triste episódio ocorrido no Rio de Janeiro, que virou caso de polícia.
Associar uma marca a uma celebridade costuma ser fórmula de sucesso no mundo da mídia. Mas, nem sempre a parceria dá certo. Portanto, não há a menor dúvida de que, no caso do craque, os seus patrocinadores preferiram recuperar a imagem do jogador a encontrar outro ícone com tamanho carisma, num curto espaço de tempo – e tempo no mundo dos negócios é dinheiro - que associasse com tanto sucesso a credibilidade de seus produtos a uma das imagens mais conhecidas do Planeta Terra.
Só para se ter uma pequena amostra do carisma de Ronaldo, uma pesquisa realizada em 2004, apontou o craque como o 3º rosto mais conhecido do planeta - só ficando atrás do papa João Paulo II e de George Bush . Segundo a mesma pesquisa o ídolo é admirado por uma legião de, aproximadamente, 850 milhões de fãs no mundo todo. Apesar da imagem arranhada pelos incidentes fora de campo, Ronaldo continua a ser uma estrela de primeira grandeza e uma "marca" que vende.
E não poderia ser outro, o time que bancaria esse projeto. O Corinthians é um time de massa, com uma torcida fanática, fiel e que precisa ter um ídolo para reverenciar e idolatrar.
Mas, o Flamengo possui as mesmas características do time paulista, argumentariam alguns. É verdade, no entanto, a permanência do “fenômeno” na cidade maravilhosa estaria “sempre” associada às noitadas, à vida desregrada, à bebida e aos escândalos, depois dos fatos ocorridos neste ano.
E por que não um time europeu? Ao que parece Ronaldo quer “recomeçar do zero” no seu país de origem, acarinhado pelos seus conterrâneos que o idolatram – independente do time de coração e dos deslizes do craque - e no futebol considerado o melhor do mundo. Para o torcedor brasileiro, ter Ronaldo jogando no Brasil - tão desprestigiado pelos jogadores de futebol – é um presente dos deuses, pois mexe, sobretudo, com a sua auto-estima.
Quanto ao Corinthians, a empreitada já rendeu, em poucas horas, visibilidade no mundo inteiro. Nada menos do que 97 países destacaram a contratação do clube paulista. A camisa corintiana com o nome do “fenômeno” esgotou nas lojas do clube numa única tarde, ainda mais depois que o craque massageou o ego da torcida do Parque São Jorge ao afirmar: “Avisa que está chegando mais um para se juntar a esse bando de loucos”.
Cabe, agora, a Ronaldo fazer jus a todo esse investimento, com a finalidade de recuperar a sua imagem e o seu futebol.
Eu, como torcedora do time de Parque São Jorge, não posso negar: estou em estado de graça.
Ronaldo, seja bem – vindo ao “bando de loucos” !
Leia também:
O fenômeno fora do campo
O novo “Rei Midas” do futebol brasileiro
Associar uma marca a uma celebridade costuma ser fórmula de sucesso no mundo da mídia. Mas, nem sempre a parceria dá certo. Portanto, não há a menor dúvida de que, no caso do craque, os seus patrocinadores preferiram recuperar a imagem do jogador a encontrar outro ícone com tamanho carisma, num curto espaço de tempo – e tempo no mundo dos negócios é dinheiro - que associasse com tanto sucesso a credibilidade de seus produtos a uma das imagens mais conhecidas do Planeta Terra.
Só para se ter uma pequena amostra do carisma de Ronaldo, uma pesquisa realizada em 2004, apontou o craque como o 3º rosto mais conhecido do planeta - só ficando atrás do papa João Paulo II e de George Bush . Segundo a mesma pesquisa o ídolo é admirado por uma legião de, aproximadamente, 850 milhões de fãs no mundo todo. Apesar da imagem arranhada pelos incidentes fora de campo, Ronaldo continua a ser uma estrela de primeira grandeza e uma "marca" que vende.
E não poderia ser outro, o time que bancaria esse projeto. O Corinthians é um time de massa, com uma torcida fanática, fiel e que precisa ter um ídolo para reverenciar e idolatrar.
Mas, o Flamengo possui as mesmas características do time paulista, argumentariam alguns. É verdade, no entanto, a permanência do “fenômeno” na cidade maravilhosa estaria “sempre” associada às noitadas, à vida desregrada, à bebida e aos escândalos, depois dos fatos ocorridos neste ano.
E por que não um time europeu? Ao que parece Ronaldo quer “recomeçar do zero” no seu país de origem, acarinhado pelos seus conterrâneos que o idolatram – independente do time de coração e dos deslizes do craque - e no futebol considerado o melhor do mundo. Para o torcedor brasileiro, ter Ronaldo jogando no Brasil - tão desprestigiado pelos jogadores de futebol – é um presente dos deuses, pois mexe, sobretudo, com a sua auto-estima.
Quanto ao Corinthians, a empreitada já rendeu, em poucas horas, visibilidade no mundo inteiro. Nada menos do que 97 países destacaram a contratação do clube paulista. A camisa corintiana com o nome do “fenômeno” esgotou nas lojas do clube numa única tarde, ainda mais depois que o craque massageou o ego da torcida do Parque São Jorge ao afirmar: “Avisa que está chegando mais um para se juntar a esse bando de loucos”.
Cabe, agora, a Ronaldo fazer jus a todo esse investimento, com a finalidade de recuperar a sua imagem e o seu futebol.
Eu, como torcedora do time de Parque São Jorge, não posso negar: estou em estado de graça.
Ronaldo, seja bem – vindo ao “bando de loucos” !
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