Foco no Problema x Foco na Solução
Quando a Nasa iniciou o lançamento de astronautas, descobriram que as canetas não funcionariam com gravidade zero. Para resolver este enorme problema, contrataram a Andersen Consulting, hoje Accenture.
Após 10 anos de estudos e pesquisas ao custo de 12 milhões de dólares, a empresa contratada conseguiu desenvolver uma caneta que escreve com gravidade zero, de ponta cabeça, debaixo d’água, em praticamente qualquer superfície ,incluindo cristal, e em variações de temperatura desde abaixo de zero até mais de 300 graus Celsius.
Os russos usaram um lápis...
Guardadas as devidas proporções, esse é um bom exemplo de como a capacidade de análise objetiva de um problema foi ineficiente. Em todos os setores da sociedade vimos que isso acontece diariamente - na família, na administração pública, nas empresas - pois é muito mais cômodo adotar a teoria do avestruz: enterrar a cabeça na areia, deixando de fora partes que talvez sejam ainda mais vitais. Os objetivos são claros: não se envolver com o problema para não se expor, não contrariar interesses ou pessoas e não se aborrecer. Infelizmente, não nos damos conta de que o somatório de muitos problemas, não resolvidos de forma prática, objetiva e o mais rapidamente possível funciona como um bumerangue, que lançado ao ar volta ao seu destino de origem.
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