Violência nas escolas
Educadores e especialistas em comportamento infanto-juvenil começam a acordar para um grave problema que vem ocorrendo nas escolas brasileiras há muito tempo: o bullying. Casos de espancamento, homicídios e enfrentamento de grupos rivais nas escolas brasileiras ganharam os noticiários e, finalmente, despertaram a atenção da sociedade.
O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
A Organização Não-Governamental (ONG) inglesa Plan irá mapear a partir de fevereiro de 2009 o quadro da violência escolar no País, com foco na prática do bullying. A iniciativa faz parte da campanha "Aprender Sem Medo" e pretende traçar o panorama por meio de parcerias com os governos estaduais.
Segundo o relatório da Plan, no Brasil, 70% dos 12 mil estudantes pesquisados em seis estados afirmaram terem sido vítimas de violência escolar. Outros 84% desse total apontaram suas escolas como violentas.
De acordo com o assessor de educação da Plan Brasil, Charles Martins, a intimidação física, verbal ou social está ligada a experiências de violência em casa:
Para obter outras informações sobre bullying, clique nos links abaixo:
O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
A Organização Não-Governamental (ONG) inglesa Plan irá mapear a partir de fevereiro de 2009 o quadro da violência escolar no País, com foco na prática do bullying. A iniciativa faz parte da campanha "Aprender Sem Medo" e pretende traçar o panorama por meio de parcerias com os governos estaduais.
Segundo o relatório da Plan, no Brasil, 70% dos 12 mil estudantes pesquisados em seis estados afirmaram terem sido vítimas de violência escolar. Outros 84% desse total apontaram suas escolas como violentas.
De acordo com o assessor de educação da Plan Brasil, Charles Martins, a intimidação física, verbal ou social está ligada a experiências de violência em casa:
"As crianças aprendem que a violência é um mecanismo primário para negociar relacionamentos”.
Segundo Martins, o maior desafio para constatar casos de bullying é que as vítimas têm vergonha de denunciar. Além disso, ele explicou que poucas acreditam que suas escolas adotarão uma medida efetiva para melhorar a situação.
Um levantamento da Iniciativa Global para Acabar Com Todo o Castigo Corporal Contra Crianças (Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, em inglês), indica que o bullying é mais comum em escolas superlotadas e com supervisão imprópria de adultos. O estudo aponta que as vítimas perdem a auto-estima, podem sofrer de ansiedade, freqüentemente desenvolvem problemas de concentração e dificuldades de aprendizado.
É importante salientar que o bullying não é praticado somente nas escolas públicas. Escolas privadas, que não contam com regras bem definidas de disciplina, estão também sendo atingidas por esse tipo de problema.
Mas, não são apenas os alunos que sofrem assédio moral no ambiente escolar. Educadores e profissionais de ensino estão sendo desrespeitados, menosprezados e alvos da violência dos estudantes.
As atitudes agressivas nas escolas brasileiras são o reflexo da sociedade como um todo que, a cada dia, se torna mais violenta. Inúmeros são os casos de violência contra mulheres, adolescentes e crianças no nosso país. Basta abrir os jornais ou entrar na Internet, para se constatar o fato.
Por um outro lado, vivemos um momento em que aos nossos jovens são oferecidas poucas alternativas de realização pessoal e profissional, fora o fato de que são bombardeados constantemente com valores deturpados ligados ao individualismo, a sexualidade barata, à ascensão social a qualquer preço, ao consumismo e à competitividade.
Com um quadro como este o que podemos esperar de nossos jovens?
É preciso uma mobilização ampla e irrestrita da sociedade brasileira, para minimizar o grave problema que atinge as nossas escolas.
Segundo Martins, o maior desafio para constatar casos de bullying é que as vítimas têm vergonha de denunciar. Além disso, ele explicou que poucas acreditam que suas escolas adotarão uma medida efetiva para melhorar a situação.
Um levantamento da Iniciativa Global para Acabar Com Todo o Castigo Corporal Contra Crianças (Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, em inglês), indica que o bullying é mais comum em escolas superlotadas e com supervisão imprópria de adultos. O estudo aponta que as vítimas perdem a auto-estima, podem sofrer de ansiedade, freqüentemente desenvolvem problemas de concentração e dificuldades de aprendizado.
É importante salientar que o bullying não é praticado somente nas escolas públicas. Escolas privadas, que não contam com regras bem definidas de disciplina, estão também sendo atingidas por esse tipo de problema.
Mas, não são apenas os alunos que sofrem assédio moral no ambiente escolar. Educadores e profissionais de ensino estão sendo desrespeitados, menosprezados e alvos da violência dos estudantes.
As atitudes agressivas nas escolas brasileiras são o reflexo da sociedade como um todo que, a cada dia, se torna mais violenta. Inúmeros são os casos de violência contra mulheres, adolescentes e crianças no nosso país. Basta abrir os jornais ou entrar na Internet, para se constatar o fato.
Por um outro lado, vivemos um momento em que aos nossos jovens são oferecidas poucas alternativas de realização pessoal e profissional, fora o fato de que são bombardeados constantemente com valores deturpados ligados ao individualismo, a sexualidade barata, à ascensão social a qualquer preço, ao consumismo e à competitividade.
Com um quadro como este o que podemos esperar de nossos jovens?
É preciso uma mobilização ampla e irrestrita da sociedade brasileira, para minimizar o grave problema que atinge as nossas escolas.
Participe desta luta!
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