Urnas eletrônicas. Dá pra confiar?
As eleições municipais estão se aproximando e, como sempre acontece nessas ocasiões, já começo a me sentir desconfortável com o voto eletrônico.
Longe de mim desconfiar das urnas eletrônicas, mas depois de apertar a tecla “confirma” sempre sinto um friozinho inexplicável na barriga.
Andei pensando sobre a possibilidade da urna emitir um recibo do voto, assim como acontece nas casas lotéricas ou quando se usa o cartão de crédito. Seria a garantia de que o voto foi realmente computado para o candidato escolhido, mas descartei de imediato essa possibilidade, pois fiquei a imaginar como seria a cobrança nos currais eleitorais. O cidadão sob a mira de um “trezoitão” teria de passar o recibo, caso contrário ficaria em “maus lençóis”. Talvez seja esse o motivo da proibição pelo TRE do uso de celulares nas cabines de votação, já que muitos celulares possuem máquinas fotográficas. Ter de votar e fotografar o voto é antidemocrático, afinal o voto é secreto.
Muito mais transparentes eram as eleições à época da cédula eleitoral, pois qualquer dúvida quanto ao resultado do pleito podia-se fazer a recontagem dos votos.
O interessante é que os países de primeiro mundo ainda não se convenceram de que o nosso sistema de votação eletrônica é confiável, talvez porque sintam o mesmo friozinho na barriga que eu.
Longe de mim desconfiar das urnas eletrônicas, mas depois de apertar a tecla “confirma” sempre sinto um friozinho inexplicável na barriga.
Andei pensando sobre a possibilidade da urna emitir um recibo do voto, assim como acontece nas casas lotéricas ou quando se usa o cartão de crédito. Seria a garantia de que o voto foi realmente computado para o candidato escolhido, mas descartei de imediato essa possibilidade, pois fiquei a imaginar como seria a cobrança nos currais eleitorais. O cidadão sob a mira de um “trezoitão” teria de passar o recibo, caso contrário ficaria em “maus lençóis”. Talvez seja esse o motivo da proibição pelo TRE do uso de celulares nas cabines de votação, já que muitos celulares possuem máquinas fotográficas. Ter de votar e fotografar o voto é antidemocrático, afinal o voto é secreto.
Muito mais transparentes eram as eleições à época da cédula eleitoral, pois qualquer dúvida quanto ao resultado do pleito podia-se fazer a recontagem dos votos.
O interessante é que os países de primeiro mundo ainda não se convenceram de que o nosso sistema de votação eletrônica é confiável, talvez porque sintam o mesmo friozinho na barriga que eu.
O site voto seguro põe em dúvida a segurança da urna eletrônica. Leia aqui.
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