Excesso de qualificação
Eu juro que pensei que o “excesso de qualificação” fosse alvo de patrulhamento e despertasse a inveja nas pessoas somente em terras tupiniquins ou em sociedades tão atrasadas, iletradas e carentes de valores éticos sólidos quanto a nossa.
Não é que na maior democracia do mundo – os Estados Unidos – nada menos do que Michelle Obama, esposa do candidato americano à presidência da República, vem sofrendo com este tipo de “preconceito”? Pelo menos foi o que acabei de ler na revista Época online:
(...)O problema com Michelle, do ponto de vista conservador, parece ser aquilo que os especialistas em recursos humanos chamam de “excesso de qualificação”. “Na Casa Branca, Michelle poderia se envolver em qualquer coisa e em todas as coisas que quisesse”, escreveu o semanário Human Events.(...)
Ainda segundo a matéria de Época, Michelle está sendo patrulhada até na web, por sua personalidade forte e decidida. Além disso, sua cultura e a não preocupação com o uso de meias palavras sobre qualquer assunto, fizeram com que ela fosse taxada de arrogante e autoritária.
Ao que parece, pelo teor da matéria, não é o preconceito racial, tampouco o preconceito social que vêm despertando a ira dos oponentes à candidatura Obama, com relação à Michelle, mas o seu currículo invejável e a sua inteligência acima da média.
Se esses forem os verdadeiros motivos desse “bullying” velado, então parte da sociedade americana está nivelando “por baixo” as suas aspirações à permanência dos EUA como um país de primeiro mundo.
No Brasil, por sua vez, especialistas na área de recursos humanos afirmam que nem sempre um currículo recheado de especializações ou a larga experiência profissional são primordiais a uma carreira de sucesso, mas a habilidade de fazer concessões, de manter um excelente relacionamento com os seus superiores, de adaptar-se às diferentes situações ou de produzir um ótimo marketing pessoal.
Pelo visto, lá como cá, os comportamentos humanos estão mais próximos do primitivismo da idade da pedra do que se desejaria para os humanos em pleno século XXI - no terceiro milênio da era pós-jurássica.
Não é que na maior democracia do mundo – os Estados Unidos – nada menos do que Michelle Obama, esposa do candidato americano à presidência da República, vem sofrendo com este tipo de “preconceito”? Pelo menos foi o que acabei de ler na revista Época online:
(...)O problema com Michelle, do ponto de vista conservador, parece ser aquilo que os especialistas em recursos humanos chamam de “excesso de qualificação”. “Na Casa Branca, Michelle poderia se envolver em qualquer coisa e em todas as coisas que quisesse”, escreveu o semanário Human Events.(...)
Ainda segundo a matéria de Época, Michelle está sendo patrulhada até na web, por sua personalidade forte e decidida. Além disso, sua cultura e a não preocupação com o uso de meias palavras sobre qualquer assunto, fizeram com que ela fosse taxada de arrogante e autoritária.
Ao que parece, pelo teor da matéria, não é o preconceito racial, tampouco o preconceito social que vêm despertando a ira dos oponentes à candidatura Obama, com relação à Michelle, mas o seu currículo invejável e a sua inteligência acima da média.
Se esses forem os verdadeiros motivos desse “bullying” velado, então parte da sociedade americana está nivelando “por baixo” as suas aspirações à permanência dos EUA como um país de primeiro mundo.
No Brasil, por sua vez, especialistas na área de recursos humanos afirmam que nem sempre um currículo recheado de especializações ou a larga experiência profissional são primordiais a uma carreira de sucesso, mas a habilidade de fazer concessões, de manter um excelente relacionamento com os seus superiores, de adaptar-se às diferentes situações ou de produzir um ótimo marketing pessoal.
Pelo visto, lá como cá, os comportamentos humanos estão mais próximos do primitivismo da idade da pedra do que se desejaria para os humanos em pleno século XXI - no terceiro milênio da era pós-jurássica.
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