30 de novembro de 2008

Precisamos fazer mais

Li certa vez que o povo brasileiro faz piada de sua própria condição, porque nunca vivenciou tragédias de grandes proporções, como guerras mundiais, holocausto, grandes epidemias, erupção de vulcões, terremotos, furacões ou tsunamis. Nunca, os cidadãos brasileiros tiveram a necessidade de lutar para reconstruir o seu país, após ter sido este devastado por uma guerra mundial.
E mais, protegido das tragédias ambientais e de graves conflitos entre países, o povo brasileiro vive feliz, apesar da corrupção, da pobreza, do descaso dos nossos políticos, da violência e dos serviços públicos precários. Talvez isso explique a característica do cidadão brasileiro que é mais citada e invejada pelo hemisfério norte: a alegria.
É como se as desgraças alheias fossem virtuais, abstratas e fizessem parte do enredo daqueles filmes sobre grandes catástrofes. Emocionamo-nos e choramos pelos “outros”, dando graças à providência divina por não ter acontecido conosco.
A pecha, que vergonhosamente carregamos, de que, no Brasil, todo conflito termina em samba ou numa churrascada regada à cerveja parece, mesmo, ser verdadeira.
Dito isso, penso que as doações, em dinheiro, do brasileiro ao povo de Santa Catarina, devastada pela natureza, ainda são muito tímidas se comparadas com o número de ligações telefônicas que são feitas para eliminar um participante do reality show Big Brother Brasil, semanalmente, durante os três meses que dura a atração. O Big Brother Brasil é divertimento, alienação e descompromisso. Talvez, esteja aí a sua grande audiência e apelo popular.
A Defesa Civil de Santa Catarina arrecadou, até o momento, pouco mais de 3 milhões de reais, dos quais mais da metade foram doações de instituições privadas, o que demonstra que os cidadãos brasileiros, não estão participando, a contento, da corrente humanitária em prol das vítimas daquele notável estado da nossa federação.
O pior é que a Defesa Civil catarinense vem fazendo graves denúncias de que aproveitadores estão enviando falsos e-mails (leia aqui) pedindo doações em dinheiro para as vítimas das chuvas em Santa Catarina. Há até a denúncia de que um brasileiro que mora na Inglaterra abriu uma conta corrente para enriquecer às custas da tragédia.
Para colaborar, em dinheiro, com o povo de Santa Catarina e não ser enganado por falsos-emails, clique no site da Defesa Civil (www.defesacivil.sc.gov.br) ou nas páginas eletrônicas da grande imprensa (O Globo, Estadão, Folha) e informe-se sobre as contas correntes que estão recebendo doações.
Colabore!
Seja solidário!

Outras informações sobre a tragédia, clique no link abaixo:
Chuvas em Santa Catarina

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29 de novembro de 2008

Vale a pena continuar consumindo?

Campanha anti-consumismo da Adbusters
Acabo de ler no Estadão as considerações de Marilena Lazzarini, uma das criadoras do Procon em 1976 e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) dez anos depois, sobre as conseqüências do consumismo irresponsável em épocas de crise.
Numa entrevista lúcida e coerente, Marilena sugere que o mundo se localize, antes de fazer a roda girar intensamente no padrão atual:
"Esse modelo de consumo desregulado falhou, e estimulá-lo parece uma loucura. Seria acelerar um automóvel com defeito, tendo no banco do passageiro um cidadão mal informado pelas empresas, mal amparado pela legislação e com tendência ao superendividamento”.
A especialista foi corajosa ao rebater o governo federal, que continua a incentivar os brasileiros a consumirem, apesar da grave crise mundial.
Os cidadãos brasileiros devem ficar atentos à propaganda governamental que deve lançar uma ofensiva publicitária para mostrar a necessidade de as pessoas continuarem comprando. Com o slogan "O mundo aprendeu a respeitar o Brasil, e o Brasil confia nos brasileiros", a campanha começará a ser veiculada na mídia a partir de 10 de dezembro.

Na entrevista, Marilena Lazzarini responde à perguntas como estas:

Diante de tanto incentivo ao consumo por parte dos governos, é hora de gastar ou de poupar?

Nosso Código de Defesa do Consumidor não é eficaz?

Há muitas pessoas endividadas no Brasil?

E se a pessoa não se endividar? Vale consumir à vista para aquecer a economia?

E a questão dos juros?

O brasileiro já demonstra medo de perder o emprego?

Qual é nosso modelo de consumo?

O que passa a ser produto essencial num momento de recessão?

Para acessar a entrevista na íntegra e ler as considerações de Marilena Lazarinni, clique aqui.

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Nhoque da sorte

Hoje é dia de comer o “nhoque da sorte”, também conhecido como “nhoque da fortuna” (receita aqui). Os supersticiosos garantem que a tradição proporciona 30 dias de grandes realizações. O encontro da “alma gêmea” também pode acontecer no período.
Os adeptos dessa prática costumam fazer a seguinte simpatia:
- colocar uma nota de qualquer valor sob o prato com nhoque (pode ser dólar, real ou qualquer moeda estrangeira).
- ficar de pé e concentrar-se para iniciar o ritual.
- separar sete nhoques e comer um a um. Para cada nhoque, fazer um pedido diferente.
- Depois, sentar-se e saborear o restante do prato.
- o dinheiro colocado sob o prato deve ficar guardado até o próximo dia 29, para garantir a fartura. Outros dizem que deve ser dado a alguém que necessite ou usado quando for feita uma nova simpatia.
No entanto, os mais céticos preferem acreditar que o costume nasceu na América do Sul, como estratégia de restaurantes que precisavam aumentar a clientela.
Deixando as superstições de lado, vale qualquer “desculpa” para reunir os amigos e saborear essa deliciosa iguaria. E é claro, brindar o encontro com um bom vinho italiano.

Para conhecer a história do nhoque da sorte, clique no link abaixo:
Dia 29 é dia do nhoque da sorte

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26 de novembro de 2008

SOS - Santa Catarina

Os principais sites brasileiros, como por exemplo,o da revista Veja (clique aqui) estão a todo o momento atualizando as informações sobre a tragédia no Estado de Santa Catarina e orientando os brasileiros de todos os cantos do país, sobre a melhor forma de enviar ajuda ao povo catarinense.

No site da Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro (leia aqui) pincei as seguintes informações:

SOS SANTA CATARINA – Saiba como ajudar

As pessoas do município do Rio de Janeiro que quiserem fazer doações de alimentos e roupas às vítimas das chuvas e enchentes no estado de Santa Catarina, devem procurar a sede da Defesa Civil Municipal (Rua Visconde de Santa Isabel, 32, em Vila Isabel). Além da Sede da Defesa Civil e seus Núcleos, estaremos recebendo também na sede das Coordenações de Área e Regiões Administrativas, conforme endereços a seguir:

- Sede da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – Brigada de Incêndio (subsolo)
Rua Afonso Cavalcanti, 455 - Cidade Nova

- Sede da Defesa Civil da Prefeitura
Rua Visconde de Santa Isabel, 32 - Vila Isabel

- Núcleo da Defesa Civil em Irajá (XIV R.A.)
Avenida Monsenhor Félix, nº 512 – Irajá

- Núcleo da Defesa Civil no Méier (XIII R.A.)
Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 931 – Méier

- Núcleo da Defesa Civil em Pedra de Guaratiba
Rua Belchior da Fonseca, s/nº - Pedra de Guaratiba

- Núcleo de Defesa Civil na Barra da Tijuca (XXIV R.A.)
Avenida Ayrton Senna, nº 2001 - Barra da Tijuca

- Núcleo de Defesa Civil na Pavuna (Coord de Área da Zona Norte)
Rua Luiz Coutinho Cavalcanti, 576 – Guadalupe

- Coordenadoria de área (Subprefeitura) – Copacabana
Avenida Epitácio Pessoa, nº 3000 – Parque da Catacumba – Lagoa

- Coordenadoria de área (Subprefeitura) - Grande Méier
Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 931- fds. – Méier

- Coordenadoria de área (Subprefeitura) - Ilha do Governador
Rua Orçadas, nº 435 – Ilha do Governador

- Administração Regional Inhaúma
Rua Adhemar Bebiano, nº 3151 – Inhaúma

A situação em Santa Catarina é dramática.
Milhares de brasileiros estão se mobilizando para ajudar os catarinenses.
Faça a sua parte.

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A blogosfera reagiu!

Os internautas que participaram, ativamente, da área de comentários dos blogs brasileiros estão de parabéns. Foi graças à solidariedade e indignação desses internautas, quanto ao descaso com que o governo brasileiro - especialmente o Presidente da República - tratou a catástrofe ocorrida em Santa Catarina, que o mandatário do Brasil mobilizou-se em torno da ajuda às vítimas daquele estado.
A grita foi geral. Desde os primeiros momentos da tragédia, os blogueiros e seus leitores cobraram do governo brasileiro uma postura solidária, um pronunciamento ou até mesmo uma palavra de conforto aos brasileiros que perderam familiares, amigos e suas casas.
O governo brasileiro, na figura de seu dirigente máximo, havia pedido apenas e tão somente 1 minuto de silêncio, numa reunião com ministros na segunda-feira (24).
Os catarinenses não precisavam de 1 minuto de silêncio naquele momento, mas de uma ação efetiva do governo federal quanto à disponibilização de recursos, para minimizar as conseqüências da tragédia.
O que mais chocou os internautas foi o fato de que a ajuda do governo brasileiro foi imediata ao governo de Cuba, quando da passagem de um furação naquele país. Mas, os nossos conterrâneos catarinenses, infelizmente, não tiveram o mesmo tratamento. A desculpa dos assessores e ministros do presidente brasileiro veio muito tempo depois do início da tragédia e de uma forma bastante simplista, para não dizer, grotesca: o presidente brasileiro estava ocupado demais com a recepção às delegações de outros países em visita ao Brasil.
A revolta mobilizou toda a blogosfera e, com certeza, os ecos chegaram aos "ouvidos" da presidência da república, tanto é que a ministra da Casa Civil apressou-se em dar satisfações ao clamor popular.
Vale registrar que os governos do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais viabilizaram, de imediato, ajuda ao governo de Santa Catarina.
Hoje, quarta-feira (26), o presidente brasileiro deverá ir à Santa Catarina, depois de “abrir um espaço em sua agenda”, mas deve voltar rapidamente à Brasília, para se reunir com os movimentos sociais num jantar na Granja do Torto.
É bom que os nossos governantes saibam que são funcionários públicos à serviço da população brasileira e que zelar pelo bem estar dos cidadãos deve ser sempre, a despeito de qualquer outra situação, a sua prioridade máxima.

Para ajudar as pessoas atingidas pela tragédia, a Defesa Civil catarinense (leia aqui) abriu duas contas bancárias:
- Banco do Brasil – agência 3582-3 – conta corrente 80.000-7
- Besc – agência 068-0, conta corrente 80.000-0
Os interessados podem contribuir com qualquer quantia.

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23 de novembro de 2008

Ela venceu Angelina e Gisele

A modelo tcheca Karolina Kurkova foi eleita pelo canal E!,a mulher mai sexy do mundo, desbancando Angelina Jolie (3) e Gisele Bündchen (4).
Em Junho deste ano, quando desfilou de biquini para a griffe Água Doce, na semana da moda de São Paulo, Kurkova foi muito criticada por estar, supostamente, acima do peso e cheia de celulite.
Os críticos mais severos estão agora incomodados com a barriga e o umbigo da modelo.
As mulheres comuns agradecem!

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Aposentados - a luta continua

O governo federal continua pressionando a sua base aliada na Câmara Federal, para que não aprove os projetos de lei do senador Paulo Paim (PT-RS), que corrigem as aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) e recompõem o poder aquisitivo das aposentadorias e pensões pagas pela Previdência Social.
O ministro da Previdência Social, José Pimentel, tem sido "incansável" na sua tarefa de convencer os deputados federais, de que os cofres públicos não suportariam os gastos adicionais com a correção das aposentadorias e pensões.
No entanto, o senador Paulo Paim tem afirmado que os números apresentados pelo governo federal carecem de um estudo mais aprofundado. Segundo ele, o governo federal tem feito um verdadeiro “terrorismo” com a causa dos aposentados:
“O que nós queremos é encontrar uma alternativa viável, não com esse terrorismo que muitos estão fazendo aí, colocando números absurdos. Alguns falam de R$ 120 bi, outros em R$ 8 bi, outros em R$ 4 bi, outros falam em R$ 27 bi, outros em R$ 56 bi, tem número pra todo gosto. É muita irresponsabilidade na forma de colocar os números. Nós queremos é discutir com seriedade. Temos que manter a tranqüilidade, fazer um diálogo maduro", disse o senador Paim.
Em 21 de novembro Paulo Paim foi à tribuna do senado para mostrar os números que havia lido na tarde do dia anterior, durante a votação dos créditos suplementares ao Orçamento da União e foi categórico:
“Insisto ao dizer que a previdência é Superavitária e o que ocorre é que seus recursos são desviados para outras áreas.”
Para verificar os números apresentados pelo senador, clique aqui.

Para pressionar a aprovação desses projetos, um grupo de senadores chegou a fazer vigília esta semana no Senado Federal, após reunião com o ministro da Previdência Social em que não se chegou a acordo algum com o governo. O Executivo, no entanto, ficou de apresentar uma proposta, na próxima quarta-feira, para mais uma tentativa de negociação.
A campanha em prol dos nossos aposentados não pode parar. Nossos deputados estão recebendo milhares de e-mails de todos os cantos do país, exigindo que a proposta de Paim seja aprovada.
Participe também dessa campanha, divulgando a todos os seus contatos as últimas notícias sobre o andamento das discussões na Câmara Federal e, principalmente, enviando e-mails aos parlamentares.

Entre nos links abaixo e cobre a aprovação dos projetos do senador Paulo Paim:
Fale com o deputado

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22 de novembro de 2008

Violência nas escolas

Educadores e especialistas em comportamento infanto-juvenil começam a acordar para um grave problema que vem ocorrendo nas escolas brasileiras há muito tempo: o bullying. Casos de espancamento, homicídios e enfrentamento de grupos rivais nas escolas brasileiras ganharam os noticiários e, finalmente, despertaram a atenção da sociedade.
O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
A Organização Não-Governamental (ONG) inglesa Plan irá mapear a partir de fevereiro de 2009 o quadro da violência escolar no País, com foco na prática do bullying. A iniciativa faz parte da campanha "Aprender Sem Medo" e pretende traçar o panorama por meio de parcerias com os governos estaduais.
Segundo o relatório da Plan, no Brasil, 70% dos 12 mil estudantes pesquisados em seis estados afirmaram terem sido vítimas de violência escolar. Outros 84% desse total apontaram suas escolas como violentas.
De acordo com o assessor de educação da Plan Brasil, Charles Martins, a intimidação física, verbal ou social está ligada a experiências de violência em casa:

"As crianças aprendem que a violência é um mecanismo primário para negociar relacionamentos”.
Segundo Martins, o maior desafio para constatar casos de bullying é que as vítimas têm vergonha de denunciar. Além disso, ele explicou que poucas acreditam que suas escolas adotarão uma medida efetiva para melhorar a situação.
Um levantamento da Iniciativa Global para Acabar Com Todo o Castigo Corporal Contra Crianças (Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, em inglês), indica que o bullying é mais comum em escolas superlotadas e com supervisão imprópria de adultos. O estudo aponta que as vítimas perdem a auto-estima, podem sofrer de ansiedade, freqüentemente desenvolvem problemas de concentração e dificuldades de aprendizado.
É importante salientar que o bullying não é praticado somente nas escolas públicas. Escolas privadas, que não contam com regras bem definidas de disciplina, estão também sendo atingidas por esse tipo de problema.
Mas, não são apenas os alunos que sofrem assédio moral no ambiente escolar. Educadores e profissionais de ensino estão sendo desrespeitados, menosprezados e alvos da violência dos estudantes.
As atitudes agressivas nas escolas brasileiras são o reflexo da sociedade como um todo que, a cada dia, se torna mais violenta. Inúmeros são os casos de violência contra mulheres, adolescentes e crianças no nosso país. Basta abrir os jornais ou entrar na Internet, para se constatar o fato.
Por um outro lado, vivemos um momento em que aos nossos jovens são oferecidas poucas alternativas de realização pessoal e profissional, fora o fato de que são bombardeados constantemente com valores deturpados ligados ao individualismo, a sexualidade barata, à ascensão social a qualquer preço, ao consumismo e à competitividade.
Com um quadro como este o que podemos esperar de nossos jovens?
É preciso uma mobilização ampla e irrestrita da sociedade brasileira, para minimizar o grave problema que atinge as nossas escolas.
Participe desta luta!
Engaje-se!
Esteja bem informado!

Para obter outras informações sobre bullying, clique nos links abaixo:

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21 de novembro de 2008

Árvore de Natal

Manda a tradição que a árvore de Natal seja montada no dia 5 de dezembro, data em que se comemora o dia de São Nicolau – a personificação de Papai Noel - e desfeita em 6 de janeiro, Dia de Reis.
Embora faltem alguns dias para a sua estréia, já comecei os preparativos para a montagem. A primeira providência já foi tomada: a escolha do novo visitante. É que todo ano a árvore de Natal, aqui de casa, deve receber um novo enfeite. Pode ser uma bola vermelha, uma estrela dourada ou um Papai Noel de crochê. Neste ano resolvi comprar colares com estrelinhas prateadas, para que a tradição se mantenha.
O próximo passo é a escolha dos enfeites que irão brilhar na sala de estar. Eles devem estar em perfeitas condições de uso e com cara de festa. Sempre descarto pelo menos duas dezenas deles, não por estarem danificados, mas porque ao longo dos anos fui adquirindo tantos, que não há nenhuma possibilidade de acomodá-los todos numa mesma árvore. É verdade, eu ainda não consegui bolar uma árvore diferente, contemporânea, com o “jeitão” do terceiro milênio. Talvez, porque o Natal seja uma confraternização familiar e em time que está ganhando não se mexe.
Já chequei também os pisca-piscas. Nenhuma lâmpada queimada. Estes são os únicos adornos modernos: 140 lâmpadas seqüenciais coloridas e 8 funções.
Agora é só aguardar o dia D e concluir a tarefa.

Leia mais sobre os rituais natalinos, clicando nos links abaixo:
Dicas para a montagem da árvore de Natal
Festa de símbolos
Tradições natalinas

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15 de novembro de 2008

Brigadeiro de copinho

Depois que me disseram que a grande atração das festas infantis é o “brigadeiro de copinho”, não via a hora de experimentar a receita, principalmente porque me garantiram ser ela fácil de fazer e bastante econômica. O creme de leite – um de seus ingredientes - aumenta o rendimento.
O engraçado é que sempre tive dificuldade de achar o “ponto de brigadeiro” , o que sempre me deixou constrangida. Mas, desta vez, foi “moleza” e o doce ficou uma delícia.
Para testar esta receita clique aqui. Bom demais!

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Em respeito aos aposentados

Uma das maiores injustiças sociais praticadas no nosso país é o tratamento que o governo federal dispensa aos nossos aposentados, que após anos a fio trabalhando e contribuindo para a Previdência Social, vêm seus proventos aviltados em nome de um suposto equilíbrio das finanças do sistema previdenciário brasileiro.
A polêmica do momento são as propostas do senador Paulo Paim (PT-RS) que prevêem o fim do fator previdenciário e a correção de todos os benefícios pagos pela Previdência a fim de que os aposentados recuperem a quantidade original de salários mínimos com que se aposentaram, além da criação do Índice de Correção Previdenciária (ICP), um mecanismo para manter o poder de compra das aposentadorias e pensões.
Os projetos já passaram em definitivo pelo Senado e estão liberados para votação na Câmara - um deles, porém, ainda pode ser submetido ao plenário do Senado.
Mas, o desejo do Ministério da Previdência Social é de que as propostas não sejam ratificadas na Câmara Federal, sob a alegação de que provocarão um rombo no sistema. A esperança do Ministro da Previdência é a de que, tendo o governo maioria na Câmara Federal, a proposta não seja aprovada. E o pior, o Ministro da Previdência conta com o veto do Presidente da República ao projeto do senador Paim.
Se o projeto for aprovado na Câmara Federal e vetado pelo Presidente da República, estaremos diante de um crime hediondo, já que outros setores da sociedade brasileira foram beneficiados por decisões, muitas das quais sem nenhum cabimento, como as indenizações milionárias recebidas pelo cartunista Jaguar e o escritor Ziraldo.
Além disso, entidades pseudo-filantrópicas estão sendo beneficiadas pela anistia de suas dívidas, congressistas aumentam os seus salários quando lhes convém, centrais sindicais não precisam apresentar as suas contas ao TCU, a máquina administrativa tem aumentado consideravelmente sem necessidade e o Banco Central está injetando bilhões de reais em setores para salvar da falência bancos e empresas. Sem contar com a "doação" de instalações da Petrobrás à Bolívia, investimentos bilionários em Cuba, perdão das dívidas de países africanos e outras benesses a países vizinhos.
Não podemos ainda nos esquecer dos mensalões, da aposentadoria precoce dos nossos políticos, da gastança com os cartões corporativos, da "dinheirama" recebida por ongs e afins e de que as verbas do bolsa-família, a menina dos olhos do presidente, saem dos bolsos dos contribuintes brasileiros.
Em resumo: há dinheiro "a rodo" no Brasil para tudo e para todos, menos para os aposentados.
É por essas e outras que a sociedade brasileira deve exigir do Congresso Nacional, o quanto antes, a aprovação das propostas do senador Paulo Paim e o compromisso do Presidente da República de não vetá-las, pois os que hoje ainda trabalham e contribuem para a Previdência, no futuro quando se aposentarem, sofrerão também perdas salariais e estarão nas mesmas condições de penúria a que se encontram os que já se aposentaram. Portanto, essa situação não é pontual, mas de interesse da sociedade brasileira como um todo.
Se o sistema previdenciário brasileiro está deficitário é muito mais em função da má gestão, dos desvios de verbas e de gangues que praticaram e praticam toda sorte de fraudes e falcatruas, do que o suposto peso dos proventos de nossos aposentados. Cabe a quem de direito punir os criminosos, fiscalizar e higienizar o sistema previdenciário brasileiro e não punir àqueles que contribuíram a vida toda com parte do seu salário, a fim de que pudessem ter uma velhice digna sem ter de depender de seus filhos para tal.
Uma das formas de pressão para que a decisão da Câmara Federal e do Presidente da República sejam em benefício dos nossos aposentados é enviar e-mail aos deputados federais e à presidência da República, exigindo mais respeito com os nossos aposentados.
E àqueles que duvidam do nosso poder de pressão, lembro que a CPMF não foi aprovada graças a "grita" dos cidadãos, que entupiram a caixa de correio eletrônico dos nossos congressistas.
Links importantes para o nosso protesto:

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12 de novembro de 2008

Síndrome de final de ano

Curtir os dias que antecedem às festas de final de ano ou as férias merecidas é coisa do passado. Atualmente é nesse período que surgem, com uma freqüência cada vez maior, os problemas de saúde relacionados ao stress. O período possui até um nome: síndrome de final de ano.
Com maior ou menor intensidade, o certo é que a tal síndrome atinge quase que a totalidade das categorias profissionais.
Metas ainda a atingir, relatórios anuais, elaboração de projetos para o próximo ano, análise do que deu certo ou errado no ano em questão, expectativas profissionais, familiares e pessoais para o próximo ano, são algumas das situações que podem desencadear a síndrome. Sem contar com as pendências familiares: filhos que não se deram bem na escola, a cobrança dos familiares que se sentem colocados de lado e a vida pessoal relegada a segundo plano. Além disso, há ainda o receio de que não seja possível “zerar o ano” a tempo.
No meu caso, os sintomas do stress aparecem já em meados de novembro. A sensação é a de que os dez primeiros meses do ano não foram suficientes para dar conta de todos os meus compromissos. E haja alergias, gripes, mau humor e insônia!
Ainda bem que essa “fase insuportável” é passageira e prontamente esquecida depois de alguns dias de descanso.
Outras informações sobre a síndrome de final de ano, clique no link abaixo:
Fuja dessa loucura

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2 de novembro de 2008

Movimento Pró-Democracia

A eleição municipal deste ano na cidade do Rio de Janeiro ficará marcada como a mais suja dos últimos tempos. Desde que terminou o primeiro turno, até o momento de se confirmar o voto na urna eletrônica no segundo turno, os cariocas percebiam que havia um clima tenso na cidade, tanto é que não houve comemoração nas ruas, após a vitória do candidato Eduardo Paes do PMDB.
Como bem disse o candidato Fernando Gabeira do PV, para ser vitorioso no Rio de Janeiro ele teria de vencer a força das máquinas federal e estadual, bem como uma campanha milionária de seu adversário.
Gabeira foi derrotado nas urnas, mas deixou uma mensagem otimista àqueles que acreditam que ainda é possível reverter a canalhice que se tornou a política nacional.
O primeiro passo foi dado ontem no centro da cidade, onde pelo menos 3000 jovens protestaram contra as supostas irregularidades na campanha do candidato peemedebista.As belas imagens do movimento são um alento de que nem tudo está perdido neste país.


Outras informações sobre o protesto, clique no link abaixo:
Revival dos “caras-pintadas”

Jovens vão às ruas no Rio

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