O bom não deseja o mal de ninguém
Este espaço ficou estagnado por um bom tempo. Vários motivos me levaram a abandonar, temporariamente, esta casa. Eu poderia justificar essa ausência, alegando falta de tempo ou de inspiração. Mas, não foi apenas isso. Faltou-me, principalmente, motivação. Publicar na rede, apenas assuntos fúteis nunca foi o meu estilo, embora, eles sejam ótimos para “arejar a cabeça”.
E como final de ano é sempre tempo de renovação, vou tentar retomar e renovar o blog.
E na retomada, o assunto escolhido foi a declaração do atual presidente brasileiro, nesta quarta-feira, na Bahia, em sua última viagem oficial como presidente:
"Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver os problemas da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México"
Não sei se foi falta de tato, de sensibilidade, de prepotência ou de humildade do presidente, mas essa afirmação não soou bem aos meus ouvidos, principalmente, porque todos nós, acredito eu, desde pequenos, aprendemos que não se deve desejar mal ao próximo e, muito menos, tripudiar com as desgraças alheias.
Além do mais, o Brasil está muito aquém da propaganda governamental, que tenta convencer a população brasileira, de que vivemos no melhor dos mundos. A necessidade do uso de um hospital público, por exemplo, desmascara, de imediato, esse clima de otimismo.
Teria sido muito mais simpático e sublime se a declaração fosse de agradecimento ao divino, pela sua trajetória política e pelo Brasil ter passado, sem grandes turbulências, pelas crises mundiais. Caberia, inclusive, como uma atitude de desprendimento, desejar aos outros países boa sorte na solução de seus problemas
Mas, como “em cada cabeça, uma sentença”, vou tentar esquecer essa afirmação inoportuna e continuar acreditando que o bom não deseja o mal de ninguém.
"Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver os problemas da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México"
Não sei se foi falta de tato, de sensibilidade, de prepotência ou de humildade do presidente, mas essa afirmação não soou bem aos meus ouvidos, principalmente, porque todos nós, acredito eu, desde pequenos, aprendemos que não se deve desejar mal ao próximo e, muito menos, tripudiar com as desgraças alheias.
Além do mais, o Brasil está muito aquém da propaganda governamental, que tenta convencer a população brasileira, de que vivemos no melhor dos mundos. A necessidade do uso de um hospital público, por exemplo, desmascara, de imediato, esse clima de otimismo.
Teria sido muito mais simpático e sublime se a declaração fosse de agradecimento ao divino, pela sua trajetória política e pelo Brasil ter passado, sem grandes turbulências, pelas crises mundiais. Caberia, inclusive, como uma atitude de desprendimento, desejar aos outros países boa sorte na solução de seus problemas
Mas, como “em cada cabeça, uma sentença”, vou tentar esquecer essa afirmação inoportuna e continuar acreditando que o bom não deseja o mal de ninguém.
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