Amazônia vilipendiada
Há décadas, nós brasileiros, ouvimos a cantilena de que países estrangeiros cobiçam a Amazônia. “A Amazônia é o pulmão do mundo”,”A Amazônia é patrimônio da humanidade”, “o Brasil não tem competência para administrar a floresta”, são declarações repetidas incansavelmente pelas autoridades das grandes potências mundiais , as maiores interessadas em tomar posse daquela região, em virtude de sua biodiversidade, de suas ricas jazidas minerais e de seus recursos hídricos abundantes.
Em recente entrevista à TV Bandeirantes, o General Heleno, Comandante Militar da Amazônia, levantou a polêmica com relação a caótica política indigenista do governo federal. Heleno destacou sua preocupação com a soberania brasileira, diante da presença de ONGs internacionais na área da reserva em Roraima e advertiu que, junto com grupos indígenas, poderiam solicitar a separação política do Estado, aproveitando-se de uma resolução da ONU, que garante autonomia aos povos e nações indígenas.
Em recente entrevista à TV Bandeirantes, o General Heleno, Comandante Militar da Amazônia, levantou a polêmica com relação a caótica política indigenista do governo federal. Heleno destacou sua preocupação com a soberania brasileira, diante da presença de ONGs internacionais na área da reserva em Roraima e advertiu que, junto com grupos indígenas, poderiam solicitar a separação política do Estado, aproveitando-se de uma resolução da ONU, que garante autonomia aos povos e nações indígenas.
Dominada também por madeireiros, pelo agronegócio e transnacionais, a Amazônia vai sendo aos poucos descaracterizada, vilipendiada e separada do resto do Brasil. Estamos perdendo mais de 60% do nosso território, em função do descaso dos sucessivos governos federais.
Que país do planeta Terra entregaria “de mão beijada” mais da metade do seu território a outros países? Por que o Brasil não tem interesse em defender essa parte do nosso território, a partir da constatação da cobiça internacional naquela região? Por que o Congresso Nacional não toma para si a responsabilidade de defender a Amazônia? Por que o presidente Lula amparado na sua enorme popularidade não convoca a sociedade e instituições brasileiras, para uma mobilização em torno da defesa da nossa floresta?
O mais intrigante ainda é como a ocupação da mata vem sendo feita: silenciosamente, gradativamente, sorrateiramente, bem debaixo do nosso nariz sem que nenhuma providência seja tomada. Por uma questão de lógica é possível acreditar que não se pode mexer no vespeiro, que se tornou aquela parte do país, e mais ainda, a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente e a retaliação imposta ao general Heleno logo após a sua entrevista, nos dão a entender que o golpe final da ocupação está em curso, basta apenas que a resolução da ONU seja colocada em prática.
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